25 de nov. de 2015

Qual o meu papel? #meuamigosecreto

A data de 25 de novembro de 1960 ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência cometida contra mulheres. As irmãs Dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa, conhecidas como “Las Mariposas”, que lutavam por soluções para problemas sociais de seu país foram perseguidas, diversas vezes presas até serem brutalmente assassinadas.

A partir daí, 25 de novembro passa a ser uma data de grande importância, principalmente para aquelas que sofrem ou já sofreram violência, sendo nomeado o dia internacional do combate a violência contra a mulher.
Essa violência ocorre nos espaços públicos e privados e não é só agressão física é também psicológica e moral. 

A violência contra a mulher é um problema mundial que não distingue cor, classe social nem raça: é maléfica, absurda e injustificável! Esse dia é marcado com o objetivo de revelar a dimensão do feminicídio e denunciar o aumento do número de casos de mortes de mulheres por razões de gênero. Chamar a atenção sobre índices e ausência de registros confiáveis; estimular a informação sobre o feminicídio e atuar contra a impunidade.


Algumas pessoas não entendem ou acham estranho eu abordar esse tema diversas vezes aqui no blog já que a maioria dos posts trata de assuntos relacionados a beleza em geral, mas o blog é um espelho de mim, de quem eu sou. Aqui eu falo das minhas experiências com o cabelo, filmes, música, fotografia, por quê não falar das minhas ideologias a respeito desse assunto? 
É por isso que hoje reconheço meu papel na sociedade como alguém que deve lutar pelo direito próprio e das outras mulheres. É preciso ter empatia e entender que essa luta não será vencida sozinha!


Tendo em vista o comportamento machista (gerador de violência), a página Eta Mídia Machista aproveitou a época de fim de ano, quando geralmente acontece a brincadeira de Amigo Secreto, para lançar uma hashtag #meuamigosecreto que denuncia casos de machismo, discriminação, homofobia etc.. já sofrido por elas por amigos ou familiares. A "brincadeira" pegou, se alastrando pelo facebook e twitter. 

O bom da hashtag ter disseminado tão rapidamente é que agora muitas mulheres têm coragem de expor situações que passaram sem se sentirem oprimidas porque sabem que existem muitas outras mulheres na mesma luta, passando pelas mesmas situações. 


Selecionei alguns posts para compartilhar com vocês.






 
 


Hoje eu compartilhei vários relatos e li outros que seriam/são motivos sérios para uma denúncia. Ajudem suas amigas, conhecidas, parentes... a se libertarem da violência que elas sofrem!



E claro que, com uma campanha incrível dessas, algumas pessoas (sendo elas homens e mulheres) resolveram se opor e irem super contra o movimento... Para eles, a resposta:



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